Jornalismo: Reflexo da sociedade?

Ser jornalista requer cuidados, ser fiel a imparcialidade e não se deixar seduzir pela subjetividade, ter os olhos curiosos e ativos em todos os momentos, afinal essa é a realidade que os cercam.
Retratar momentos para a sociedade, da forma mais fiel possível, reproduzir em palavras talvez esse reflexo social, porque as manchetes dos jornais é a reprodução de todos os acontecimentos em forma de prosa.
O papel da imprensa é ser um espelho social, mostrar para todos o que acontece ao seu redor, no cotidiano das pessoas, e mostrá-los de forma clara essas informações.
Hoje em dia o jornalista é comparado a um vidraceiro, que oferece espelhos, para os fatos ter mais transparência, fidelidade e credibilidade em suas informações.
Tudo o que se vê nas mídias pode ser assustador e sofrer censura, mas o falso moralismo não nos deixa refletir e sair desse casulo de pseudo proteção social, que tudo ali apresentado em jornais, revistas e programas de rádio e televisão, nada mais é o que acontece no seu dia-a-dia, e quem é que vai censurar a própria vida quando essa realidade vir à tona?
Até que surge a ‘ teoria do espelho’ uma forma de mostrar para o público a realidade dos fatos, o jornalista nesse caso é um fator intermediário, que serve como ponto de ligação da sociedade para as páginas dos jornais, e dando ênfase a esse relato, o jornalista acaba por ter mais crédito, afinal precisa ser imparcial o tempo todo.
Ser os olhos coletivos, e usar do seu profissionalismo para a prestação de serviço que ele prega, informar apenas o que é de interesse público, visando a objetividade e pontos verdadeiros dos fatos.
O jornalismo apresenta várias teorias, e a do espelho é a que nos prova como as atitudes sociais param nas páginas dos jornais freqüentemente, porque pensando bem esse espelho acaba por se transformar também em uma grande parede de notícias, afinal o número de informações seja em forma de texto, fotos, manchetes ou legendas, bombardeiam em todas as direções em todos os momentos.
Há uma necessidade de busca de informações, de sempre ter algo para informar, ou de se obter um furo de reportagem, e assim entra o jornalista, com seu faro jornalístico em busca de sempre algo novo a relatar, para que essa informação reflita o mais rápido possível nesse espelho social.
Então como censurar ou achar um absurdo o que vê se nas páginas dos jornais, se isso é o que acontece ao longo do dia? Não há nada de errado, o jornalista não pode sofrer censura, se o descaso e barbaridades são feitos em si pela sociedade, o que é mostrado nos jornais não é completamente de desconhecimento público, é para torná-los ainda mais populares para que todos saibam qual é a realidade, o espelho serve para isso, informar a todos, acima de tudo.
Todos esses conceitos servem para nos alertar que a relação jornalista versus sociedade é de pura dependência, o jornalismo precisa dos fatos para ser relatados de forma que pode esclarecer todos os acontecimentos, e a sociedade precisa do jornalismo para se manter atualizada, e ver com mais clareza tudo o que de certa forma tentam deixar ofusco, assim os questionamentos desaparecem e fica muito mais fácil manipular os marionetes sociais.
O foco, seja ele qual for, vai sofrer questionamento por parte das mídias, e isso não é algo que posso ter um olhar crítico negativo afinal questionar ‘os porquês’ não é nada mais que todos querem saber, e cabe aos profissionais da comunicação fazer esse serviço. Buscar acima de tudo o verdadeiro relato sobre a notícia, sem passar por meios anti-éticos e morais sociais, e esclarecer de forma mais que objetiva, pois a audiência que todos os veículos de comunicação apresentam é muito grande, e isso serve de credibilidade ao jornalista que escreve qualquer texto, visando sempre refletir a realidade para a sociedade.