Do prazer à vida
No útero uma proteção
Isolado do mundo enrolado por um cordão
Eis um questionamento da vida
Dos avanços tecnológicos e sociais
Posições e opiniões
Do muito tempo em que fui submissa
Onde minha vontade calava
A minha existência se resumia ao lar
Mas foi quando eu bati o pé
E mostreis aos homens e Igreja a minha vontade
A idéia da vida me fascina
Mas o direito de não querer ser mãe me torna uma assassina
Não é justo não escolher o que fazer com o meu corpo
Quero avaliar meu tempo
Sentir a vida se formar em mim quando eu estiver preparada
Sem ser julgada e apedrejada
Quero meu direito de escolha
E se eu interromper uma vida
Um dia quem sabe ela venha a ser planejada
Mas a minha vontade de reproduzir não vai ser mais questionada.
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